Palavras há muito perdidas sussurram lentamente pra mim ....
Dez anos depois...
A menina acorda em pânico, agora uma jovem mulher. Suja, levemente machucada. Agora ela está vestida com uma calça preta, bota de trabalho, e uma blusinha preta. Sua pele está branca e suja. O sol não ilumina sua carne há uma década. Ela se levanta e encontra uma refeição em uma bandeja suja de prata à sua frente, somente o suficiente para dar-lhe sustento, como todas as outras manhãs. Colocada ali por um ser que ela só pode ver passando por um canto, atravessando uma porta... Um ser que se tornou seu único amigo, e seu único ódio. Toda a sua existência se transformou em nada além de caçar e tentar destruir essa sombra que a mantém aqui. Enquanto ela o caça incansavelmente, dia após dia, ela se perde na dicotomia de sua existência. Essa coisa que a mantém no local, essa pessoa que repetidamente viola sua mente e a observa enquanto dorme, se tornou seu único amigo. Se esta pessoa sumisse, ela deixaria de existir. Por que ela vive só para matá-lo. Mas vive somente POR ele. Todos os dias a casa muda a sua volta, então todos os dias ela acorda em um lugar desconhecido. A única constância... É ele. Ela ouve o coração dele batendo, seu cheiro, ela só pode pensar em encontrá-lo, mas ele também é a única coisa que ela conhece sobre o amor."
A menina acorda em pânico, agora uma jovem mulher. Suja, levemente machucada. Agora ela está vestida com uma calça preta, bota de trabalho, e uma blusinha preta. Sua pele está branca e suja. O sol não ilumina sua carne há uma década. Ela se levanta e encontra uma refeição em uma bandeja suja de prata à sua frente, somente o suficiente para dar-lhe sustento, como todas as outras manhãs. Colocada ali por um ser que ela só pode ver passando por um canto, atravessando uma porta... Um ser que se tornou seu único amigo, e seu único ódio. Toda a sua existência se transformou em nada além de caçar e tentar destruir essa sombra que a mantém aqui. Enquanto ela o caça incansavelmente, dia após dia, ela se perde na dicotomia de sua existência. Essa coisa que a mantém no local, essa pessoa que repetidamente viola sua mente e a observa enquanto dorme, se tornou seu único amigo. Se esta pessoa sumisse, ela deixaria de existir. Por que ela vive só para matá-lo. Mas vive somente POR ele. Todos os dias a casa muda a sua volta, então todos os dias ela acorda em um lugar desconhecido. A única constância... É ele. Ela ouve o coração dele batendo, seu cheiro, ela só pode pensar em encontrá-lo, mas ele também é a única coisa que ela conhece sobre o amor."